12.4.07

POR UMA MARCHA PELA GUERRA


Um psicopata de São Paulo mata um rapaz, estupra e assassina a namorada deste e é preso, juntamente com seus comparsas. A população está indignada e o Lula, e o PT, e a esquerda, e parcela considerável dos religiosos, como também o Congresso e o Supremo, dizem: “não podemos votar a redução da maioridade penal sob o efeito de comoção”.

Agora, arrastaram uma criança deficiente em um carro, até a morte (provavelmente antes que tivesse sua cabeça arrancada). A resposta do PT, do Congresso, do Supremo, da Igreja, do Lula, do Governo? A mesma: não se pode tomar decisões apressadas em momentos de grande comoção.... É uma resposta que não convence mais, já que “momentos de comoção”, vem ocorrendo quotidianamente. Aliás, eles e as “marchas pela paz”. Patético.

Se há uma marcha que pode surtir algum efeito, é uma “Marcha pela Guerra”. Uma em que, ao invés de pedir para que bandidos não estuprem e matem nossas filhas, em que, em vez de implorar para que não arrastem nossos filhos e lhes arranquem as cabeças, peçamos, não, EXIJAMOS, justiça, não interessa se tiverem 70 ou 16 anos.

Essa gente que por motivos de religião ou crença política, acha que esses criminosos deveriam ter oportunidade, que lhas dêem eles. Nós, a sociedade pagadora de impostos, devemos dar-lhes é um corretivo, uma verdadeira “reeducação”. Não nego que seja possível sentir satisfação bastante grande em ver psicopatas como o famoso “Beiçola” de Goiânia, ou os assassinos dos menino Hélio, ou ainda do casal de namorados em São Paulo, sendo enforcados até a morte, pelo sistema iraniano.

Nele, após a corda ser passada em torno do pescoço, os condenados são erguidos lentamente, para que sofram bastante até morrer, o que ocorre por sufocamento e provoca inenarráveis dores; ao mesmo tempo, uma multidão vitupera impropérios e maldições terríveis. Ver a baba saindo da boca de marginais como estes, enquanto seus olhos esbugalham e se sentir satisfeito pela surra de dezenas de chibatadas que tomaram antes de serem enforcados para enfim morrerem, pode ser tomados por muitos como bárbaro. E é. Mas há alternativas e elas são necessárias, por que marchas pela paz e o velho discurso petista/esquerdista de culpa da sociedade já se provaram ineficazes.

Chega de “marchas pela paz”! Não devemos exigir paz, mas justiça. Não a nossa, corrupta, lenta, inepta, morosa, tendenciosa. Precisamos de uma justiça que imponha respeito. Por que mais que a dureza da pena, é a certeza da punição que podem dissuadir da prática criminosa. Nesse sentido, os bandidos já saem com a lEI a seu favor: na prática, a pena máxima para qualquer crime é de 5 anos, já que é necessário cumprir apenas 1/6 dos 30 permitidos.

Paradoxalmente, a mesma lEI que diz que aos 16 anos uma pessoa já tem capacidade para escolher seus governantes, diz que é incapaz de discernir certo do errado e pagar pelos seus eventuais crimes. Então, fica bastante claro que para eleger nossos governantes e legisladores, não é necessário saber o que é certo. Aliás, essa mesma lEI estúpida inclusive obriga a pessoa a votar, o que é a fonte de vários males...

O próprio PT não quer [na prática] acabar com o voto obrigatório, mas pelo menos deveria abandonar a receita de culpar a sociedade que eles mesmos governam e se render a evidência de que esse negócio de marginal recuperável pode falhar, adotar uma política de combate ao crime com alguma seriedade, dar efetivo combate ao crime e aos criminosos.

Redução da maioridade penal sim, e urgentemente. Processo penal mais ágil. Fim dos benefícios que a lEI dá, pelo menos para aqueles que cometerem crimes hediondos ou forem reincidentes. Pena de morte, não, dado a sua irreversibilidade. Mas principalmente: certeza de punição, o que implica polícia mais ágil e eficiente e talvez a obrigatoriedade de abertura de processos em caso de aprisionamento. Talvez até a decisão de processar ou não deveria deixar de caber aos delegados e passasse a caber aos promotores de justiça.

Assim, na marcha pela guerra que eu proponho, dever-se-ia pedir também “a cabeça” dos vereadores que “tiram” multas de motoristas irresponsáveis, dos delinqüentes que transformam a rua em lixeira, de quem fura o sinal, por que delitos são como árvores: cortam-se-os ainda como mudas, com as mãos, ou como árvores, mas aí, apenas com machados...

A gente ordinária e obtusa, que parece ser majoritária, gosta muito de frases feitas, fáceis. Daí, podem alguns citar àquela, famosa, de Gandi: “olho por olho e no fim todos estaremos cegos”. Pois eu digo: “o pior cego, nem é o que não quer ver, é o que se recusa a agir”. Na Marcha pela Guerra, não pediríamos paz, mas exigiríamos ação. Em vez de implorar, bradaríamos por Justiça.

Nosso mal é sermos uma sociedade muito teórica. O que não seria um problema, se a burrice aqui não fosse tão valorizada... Até quando vamos ter “marchar pela paz”? Até o dia em que os bandidos nos serrarem os pés? Aqui em Catalão mesmo, muita gente sabe quem são os “malas”, ou já foi roubada, já teve a casa invadida, o toca-fitas surrupiado, todo mundo sabe onde tem máquinas caça-níqueis, muitos sabem onde existem bocas de fumo. Será que é só a polícia não sabe? Será que é só a Justiça não se preocupa?

Marchemos! Lutemos pela guerra, pela derrota do maior dos inimigos: a lerdeza incompetente que nos oprime! Allez!!! E se a cabeça do Cidinho não for o bastante, exijamos a do Lula! É a eles que essa letra assassinada a que chamam Constituição delega os poderes que deveriam usar para nos proteger. É a eles que nossa cidade, que arrecada mais de 700 milhões de reais em impostos por ano, paga. É a eles que devemos cobrar.

Ou mais que isso: devemos pensar numa maneira de os punir, como co-responsáveis por essa baderna... Sugestões para leidersilvaso@yahoo.com.br. De toda forma, vamos levar aquela frase famosa _ “se beber, não dirija!”_ às últimas conseqüência, pois um estado e um país são infinitas vezes importantes que um carro...

O link fala em ateísmo. E o defende, como eu. Isso por que há uma crença em alguns setores da sociedade segundo o qual os ateístas não são "bons". Como os pastores da igreja Renascer e a Santa Madre Igreja também estão longe de ser, bem como as nações que tendem a teocracia ou a uma leniência excessiva com a religião, como Irã e Estados Unidos , Irã, Arábia Saudita e Israel, eu defendo que ser ateu é como ser branco ou negro: não é um valor moral. Ponto.

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